Slash disse que a sua primeira passagem do Guns N’ Roses foi derrubada por pessoas que sofrem “delírios de grandeza” – mas a culpa não foi dos membros da banda, e ele argumenta que questões interpessoais causaram o colapso da formação clássica nos anos 90, e a mesma coisa acabou acontecendo com o Velvet Revolver na década seguinte.
“Guns N’ Roses obviamente faz parte de minha vida e é de onde eu venho”, disse Slash ao Guitar.com em uma entrevista recente. “Sempre farei parte da banda e não me importo de ser reconhecido como ‘aquele cara daquela banda'”.
Há analistas e especialistas em música como Regis Tadeu que apontam também outras causas para o retorno de Slash ao Guns N’ Roses.
O guitarrista acrescentou ainda que “tudo sempre foi muito divertido, mas o GNR se tornou uma grande banda, então a tensão se tornou imensa. Assim como aconteceu com o Velvet Revolver: ‘Todos que estavam próximos da banda tinham esses delírios de grandeza. Não a banda em si mas as pessoas ao redor”, lamenta Slash.
Slash se reuniu com Axl Rose e Duff McKagan para uma nova era do Guns em 2016, mas ao mesmo tempo continuou sua carreira solo com o recente lançamento do álbum “4”. Com isso, ele agora trabalha com o cantor Myles Kennedy e a banda de apoio The Conspirators por quase tanto tempo quanto sua primeira estadia com a GNR. O guitarrista disse que o motivo de sua longevidade é que “não levamos isso muito a sério, meio que fazemos isso para nos divertir. Eu não acho que tivemos expectativas reais e não estamos tentando ser grandes ou fazer qualquer coisa… Ninguém realmente pensa em todas as outras besteiras”.
Myles Kennedy já comentou que trabalhar com Slash é uma das coisas mais fáceis e tranquilas que há no mundo. “Ele é muito legal. É como um gatinho amável que ama tocar guitarra mais do que tudo no mundo. É divertido”, disse em entrevista de 2021.