Matt Sorum, ex-baterista do Guns N’ Roses, contou à Rolling Stone sua visão a respeito da reunião parcial da banda que ocorreu em 2016, da qual ele ficou de fora, com Axl Rose preferindo o baterista Frank Ferrer. Na conversa ele fala sobre o seu vindouro livro “Double Talkin’ Jive: True Rock ‘n’ Roll Stories From the Drummer of Guns N’ Roses, the Cult, and Velvet Revolver” e também se, apesar de ter recusado fazer participações na turnê atual, por não ter dinheiro envolvido, se ele consideraria mudar sua decisão.
“Eu acho que teria que esperar até que essa ligação chegasse para tomar essa decisão. Agora tenho um bebê e muitas coisas diferentes acontecendo na minha vida. Acabei de produzir o novo álbum do Billy Gibbons. Estou prestes a começar o meu próprio disco. Tenho seis empresas startup. Eu sou um cara ocupado. Tem que ser o que funciona na minha vida. Eu me sinto muito bem a respeito do tempo que estive na banda e sempre serei grato ao Guns N ’Roses pelo meu legado daqui para frente.
“Muito do que acontece na minha vida agora é baseado no que aconteceu comigo com o Guns. Todo mundo os conhece. Todo mundo sabe o nome dessa banda. Você poderia perguntar para uma avó. Você pode perguntar para uma criança. Acho que, em geral, é um nome conhecido. As pessoas dizem: ‘Você é um músico. Em que banda você toca?’ ‘The Cult’. ‘Oh, nunca ouvi isso.’ ‘Velvet Revolver.’ É, 50%, talvez um pouco menos. Guns N’ Roses, 99,95% vão falar, ‘É mesmo?’ Eu sempre deixo para dizer por último pois é quase como se a personalidade da pessoa mudasse, já que é uma banda tão importante.
Como disse, eu provavelmente não estaria trabalhando no meu mundo de startups se não fosse pelo Guns N’ Roses e minha conexão com o Brasil e a América do Sul. Isso me dá um legado. Obviamente fui introduzido no Rock & Roll Hall of Fame, o que significa algo muito importante pra mim. Nem todo mundo foi. Foram apenas os caras que tocaram nos discos. Isso é algo que posso carregar pelo resto da minha vida, e é por causa deles”, disse Matt.