Você encontra a seguir, três textos de fãs do Guns N’ Roses que foram aos shows da banda durante sua passagem pelo Brasil e que compartilharam conosco as suas historias.
As historias foram enviadas por Mateus Zillig, Jorge Lucas, Rafael Leandro e Marcela Maia.
Jorge Lucas:
Depois de 2 meses quero compartilhar com vocês um fato que ocorreu no Workshop do Bumblefoot e depois no show do Guns N’ Roses em Brasília dia 25, tenho um amigo chamado Roberto que conheci alguns dias antes do show e ele me contou a história de um chapéu que ele tinha comprado para o avô e não conseguiu dar de presente porque o avô dele morreu antes dele entregar, e depois de um tempo ele decidiu tentar a sorte entregando o chapéu com uma carta para o Bumblefoot no Workshop um dia antes do show, Bumblefoot leu e ficou comovido com a história e falou que faria de tudo para convencer o Axl a usar o chapéu no show, no dia seguinte eu e o Roberto mais um pessoal do grupo conseguimos pegar grade na noite do show, e todo mundo ficou na expectativa do Axl entrar com o chapéu ou usar em alguma parte do show, começou o show e nada do chapéu aparecer, até que começou a tocar Knockin’ On Heaven’s Door, e depois de poucos minutos o Bumblefoot some do palco e reaparece com o chapéu que meu amigo Roberto deixou com ele, homenageando o avô e meu amigo naquele momento e em uma música especial naquela hora, meu amigo já estava chorando quando viu o Bumblefoot usando o chapéu, até que o guitarrista aponta para o chapéu e para meu amigo que estava na grade, ai já sabe né ? Meu amigo faltou desmaiar na grade de tanto chorar kkk. Bumblefoot um exemplo de pessoa, humilde e FODA, já gostava dele antes de tudo e depois disso tudo que rolou fiquei mais fã ainda. Segue vídeo (04:00) dele usando o chapéu.
Mateus Zillig:
Estou aqui compartilhando com vocês o meu dia de “sonho”. Encontrei Dizzy Reed, Richard Fortus e Tommy Stinson em umrestaurante de São Paulo, no dia 27/03. Tirei uma foto com todos. O Dizzy é um cara foda, desculpe o linguajar, haha, mas ele é extremamente humilde. Ele notou que havia apenas nós presentes no restaurante como fãs, então quando ele terminou o seu jantar, ele simplesmente resolve sair para fumar e bater um papo conosco.
Dizzy estava sempre entrando no restaurante para pegar alguns drinks e após conversarmos bastante e tocarmos em vários assuntos sobre o Guns, percebemos que ele estava meio alterado, e então o Tommy veio “socorrê-lo”, afinal, no dia seguinte eles teriam um show no Anhembi para apresentar. Tentamos tirar várias fotos, e quando perguntei para o Dizzy “We can take a picture?” ele respondeu “NO”. Aí eu perguntei: “Why??”, ele respondeu: “Cause now I will take a picture of you guys”. Então ele sacou seu celular extremamente caro do bolso e tirou 3 fotos dos meus amigos e minha, ficamos extremamente felizes e reconhecidos como fãs brasileiros, e após isso que tiramos a foto mostrando o dedo, haha.
Foi um dia espetacular, estou sem acreditar até hoje, gostaria que isso se repetisse mais vezes e que todos ali presentes (Tommy, Fortus e principalmente o Dizzy) nunca se esqueçam de nós. No dia faltaram alguns membros da banda porque alguns estavam no hotel e os outros estavam dando entrevistas. E aqui deixo essa incrível historia, faltando alguns detalhes, porém,o principal aí, até porque se eu contasse toda historia, seria mais fácil escrever um livro, haha.
Rafael Leandro:
Bom, sou da Bahia, em janeiro surgiu os boatos sobre a tour, eu sou fã do Guns desde que me entendo por gente, então fiquei louco, reparei que o show mais próximo seria o de Minas Gerais, e próximo que eu digo é 1 dia de viagem, haha, enfim, vou adiantar. Estava sem dinheiro, vendi meu baixo, minha namorada vendeu a guitarra dela, vendi algumas outras coisas e assim fomos conseguindo juntar dinheiro, meus pais não apoiaram a ideia e tive que fazer documentos falsos de colégio comunicando que eu ia a uma excursão e tal, aconteceu muita coisa, mas vou pular pro ponto da viajem. Eu tinha pesquisado todos os preços, quando chegamos na rodoviária pra viajar, o ônibus que eu tinha planejado não rodava no dia, e seu eu pegasse o do outro dia, ia chegar em cima do show… os outros ônibus eram 100 reais mais caros, fui a uma lan house, pedi a uns 50 amigos e levantei a grana, lá fomos nós para BH, com 20 pasteis na mochila, uma garrafa de suco e mais nada, chegamos na quinta pela manhã fomos acampar na entrada do hotel da banda, ficamos lá o dia todo.
De tarde, ficamos sabendo que estavam no shopping e fomos correndo pra lá, onde conseguimos fotos com o Chris Pitman e o Frank Ferrer, o que foi realmente especial. Depois voltamos pro hotel, nossos planos era dormir na porta do estádio, mas todos diziam que era perigoso, então ficamos na porta do hotel mesmo, quando todos já tinham ido embora para suas casas, cerca de meia noite, quando só restava eu, minha namorada e mais uns dois caras, do nada sai o Grande Frank Ferrer com seu bolo de aniversário na mão para dividir com a gente, aniversário que ele estava comemorando dentro do hotel, mas fez questão de compartilhar o momento com a gente que não tinha dinheiro pra se hospedar lá. Ele estava acompanhado de algumas tradutoras, e quando contamos isso tudo pra ela, de onde viemos e tal, ela traduziu pra ele, e ele nos chamou de loucos, e ficamos um bom tempo nesta conversa de tradução, ele é muito legal, enfim, o resto do pessoal foi embora, Chris foi dormir, e eu e minha namorada enfrentamos aquela noite ao relento, já que os seguranças do hotel expulsaram a gente até da portaria, ficamos na rua mesmo, passando frio, sede e fome pois a comida já tinha acabado, a única coisa que ajudou foi o bolo do Frank. No outro dia, como só tínhamos dinheiro para voltar para nossa cidade, tivemos que ir andando do hotel ao Minerão, e tipo, isto dá uns 20 km, umas 2/3 horas andando.
Chegamos ao Mineirão já cansado, com fome, mas tudo estava valendo apena ao pensar o que veríamos mais tarde. Conseguimos ficar em um lugar bom na fila por fazermos algumas amizades lá. Quando abriu os portões saímos correndo feito loucos e conseguimos assistir a esta banda tão especial da grade do evento, foi o momento mais emocionante da minha vida, detalhe: até identidade tive que falsificar, pois o show em BH era pra maiores de 18. O show foi realmente incrível, na penúltima musica, minha namorada desmaia, passa mal de verdade, com tantos acontecimentos, parte pela emoção e parte pelo desgaste, eu pulei a grade para ajuda-la, dei 3 passos e também desmaiei e fomos levados pelos seguranças do evento.
Após o show histórico, estávamos de novo sem lugar pra onde ir, sem dinheiro para comprar comida ou se quer água, tivemos muita sorte com a receptividade do pessoal de BH, estávamos andando e perguntamos a um carrinho de cachorro quente quanto era o preço da van que passava levando o pessoal pros lugares, contamos um pouco da nossa história e eles fizeram questão de nos dar 16 reais para pagarmos as passagens das vans que nos levaram para a rodoviária, onde passamos a noite.
No outro dia, que era o dia de ir embora, quando fomos comprar as passagens na empresa que eu tinha planejado, o pessoal informou que em BH não tinha esta empresa, e novamente a única que transitava era 100 reais mais caro, ficamos realmente loucos, sem saber o que fazer, tivemos que correr atrás das nossas mochilas, que pedimos pra deixar na casa de um amigo que tínhamos feito na porta do hotel da banda. Fomos para o endereço errado e acabamos parando numa favela onde as coisas eram muito horríveis, realidade fria e cruel, pessoas se drogando ao nosso lado, ameaçando uns aos outros, minha namorada em pânico chorava achando que iríamos ficar presos pra sempre em BH sem dinheiro pra voltar e sem mochila, pegamos o dinheiro que era destinado a passagem e investimos um hora numa lan house ali perto, procuramos o pessoal que deixamos a mochila e achamos, conseguimos contato e eles foram nos levar as mochilas, procuramos mais um pessoal que também tinha ficado na porta do hotel com a gente e que já sabia nossa história, conseguimos achar a galera toda que decidiu se reunir e ajudar.
Cara, imagina que emocionante, pessoas que você conheceu no dia anterior lhe ajudando com 50 reais, 30 reais, 40 reais, tudo que tinha no bolso, teve um que além de levar as mochilas pra gente, nos pagou um almoço e deu mais dinheiro pra gente viajar. No final da tarde com a ajuda de todos em BH, já tínhamos o dinheiro pra voltar a nossa cidade, o que era inacreditável, um pessoal da rodoviária a quem contamos nosso sufoco nem acreditou que agente tinha conseguido, minha namorada já estava com ideias de comprar linha pra fazer pulseiras e sair vendendo nas ruas, ficamos mais do que conhecidos na cidade, muita gente ficou sabendo da nossa história, e tanto que entrei no depois no Facebook e tinha muitos convites de amizade, até do próprio Chris Pitman, que também deve ter ficado sabendo, a própria Juliana Fell, mulher do Jarmo disse que nos ajudaria com dinheiro se não estivesse acabado de embarcar para a próxima cidade onde ocorreria o próximo show do Guns. É isso cara, foi tudo muito especial, chegamos em casa, minha namorada chegou a ser expulsa de casa por ter ido no show, teve que ir morar com a avó. Enfim, dias e momentos inesquecíveis.
Marcela Maia
Aqui vai um relato de uma fã que há 15 anos esperou por tudo o que viveu durante os 3 dias da passagem do Guns em Recife.
Eu!
Domingo, 13/04 – após ver algumas fotos circulando na internet de Axl num bar da orla, resolvemos (eu, minha irmã e irmão) ir até o hotel tentarmos encontrar com ele ou Duff. Já era noite e estava super tranquilo na frente do hotel, apenas um grupo de 3 ou 4 pessoas. Claro que não nos deixaram entrar, já chegamos com camisa, cds, celulares em punho…
(Talvez se tivéssemos chegado mais neutros, poderíamos ter entrado como qualquer outro hóspede). Para nossa sorte, Duff e Bumblefoot estavam no saguão do hotel e pareciam que iam sair. A cada vez que a porta automática do hall se abria para alguém entrar ou sair, eu chamava “DUFF!”. Isso se repetiu umas 3 vezes. Os seguranças que estavam na porta mandaram a gente se afastar um pouco. Quando menos esperávamos, Duff vem caminhando na direção da porta de entrada do hotel e nos cumprimenta! Super solícito, mas com seu estilo “fechado”, ele atendeu todo mundo, tirou todas as fotos que pedimos (eu mesma tirei 3837262 de fotos), autografou nossos cds, camisa… Uma festa. Bumblefoot, tadinho, ficou meio de lado com todo o assédio para Duff e pediu brincando pra tirar fotos também hehe Bumble, calma aí, tua vez ia chegar, rapaz!
Fotos tiradas, cds autografados, primeiro sonho realizado.
Segunda, 14/04 – Na segunda de manhã decidimos ir para a frente do hotel para, quem sabe, encontrar com Axl e sua calça amarela passeando no calçadão. Chegamos mais ou menos 12h e tinha umas 20 ou 30 pessoas na calçada. Estranhamos as pessoas estarem na calçada se no dia anterior pudemos subir as rampas imponentes que ficam na frente do Hotel Transamérica. Pois é, não podíamos sequer subir as rampas e nos aproximar da porta do hall de entrada. Ficamos pra lá e pra cá, batendo um papinho com um e com outro, cada um tentando demonstrar ser mais fã do que os demais, ai ai…. Eis que quem vislumbramos descendo a rampa em direção ao grupo de fãs da calçada? O simpaticíssimo Dj Ashba, que até então eu nem ia com a cara, distribuindo sorrisos e autógrafos. Depois de atender cada um dos fãs, ele voltou para o hotel. Acreditem, ele passou 20 minutos parado do meu lado e nem olhar pra ele eu olhei (ponta de arrependimento).
Passado esse momento, a tensão só aumentava para ver Mr. W. Axl Rose. Ashba resolveu sair por trás do hotel e ir para um restaurante a 2 quarteirões dali. Lógico que os olhos afiados de nós, fãs, avistamos aquele pontinho todo tatuado e um outro cara da produção andando. Correria atrás de Dj Ashba. Resolvi também ir para esse mesmo restaurante com a esperança de que Axl também aparecesse por lá. Sentamos numa mesa com um ângulo bom para a mesa que ele estava e ficamos lá enrolando. Meia hora já se passava e nada de Axl ou Duff. Resolvemos voltar para frente do hotel. Sentamos no banco do calçadão da orla e quem passa do nosso lado? Kat, a namorada de Richard Fortus. Ok… 2 minutos depois ouvimos gritos e praticamente todo o grupo da frente do hotel correndo. Pensei “É AXL, É AXL P@%^!!!”. Nada disso, Kat acabara de ser assaltada e os fãs saíram correndo atrás do ladrão. Não acreditei, tava morrendo de vergonha da nossa cidade. Ela voltou pro hotel com a mão no pescoço como se estivesse machucada. O comentário foi geral entre nós, que estávamos na frente do hotel.
Em menos de 10 minutos, chegou a impressa de 3 jornais para apurar o ocorrido. Cansada dessa situação de ficar na calçada, no sol e chuva, liguei para minha irmã que estava trabalhando e disse “VAMOS NOS HOSPEDAR NO HOTEL DE GUNS? Veja aí quanto é a diária e passa esse cartão e vamos fazer plantão no elevador!!!” Ela passou o cartão. Quarto triplo. Eu, ela e meu irmão. Com a reserva no meu email, mostrei ao segurança e ele me acompanhou pra fazer o check-in. Entrei no hotel. Duff estava no bar do saguão ao lado da recepção. Eita tremedeira na perna, viu. É muita emoção uma coisa dessa.
Check in realizado, sentei em uma mesa do bar e fiquei na minha, pensando em como chegaria em Duff pra pedir uma nova foto. Neste momento um homem forte (que eu já vira em algumas fotos) me chama e diz “ei, deixa eu ver as fotos que você tirou ontem do Duff”, esse homem era o segurança de Axl e estava no domingo quando tirei milhares de fotos com Duff. Eu perguntei “lembra de mim é?” e ele “claro, você tremia muito ontem, igual agora hehe”. Ficamos conversando besteira (escuto alguém falando em inglês que os quartos do 24º andar eram melhores), e eis que vem até mim o segurança de Duff. Perguntou se eu queria tirar foto com ele e eu disse que sim. Daí ele me vem com um “vai não, você é doente. Tirou foto com ele ontem e quer tirar foto hoje de novo?”. Na hora o sangue me subiu na cabeça e começamos a discutir. Disse que se encontrasse Duff 365 vezes, tiraria 365 fotos. Que ele não sabia o que era ter um ídolo e que ele poderia me achar a pessoa mais doente do planeta. É cada uma. Eu e meus irmãos tivemos a ideia de mandar estampar uma camisa para Duff com alguma frase. A camisa ficou pronta no mesmo dia.
Pegamos a camisa pela noite e queríamos entregar para Duff no mesmo dia. Fomos para o workshop de Bumblefoot no shopping e quando chegamos no hotel, Duff já tinha subido Mas não desanimamos. Ficamos tomando uma cervejinha no bar do hotel e decidimos subir pra dormir.
Dormimos. E perdemos de ver Axl descer às 4:30 da manhã para ver o eclipse na praia e se exercitar. Aaaahhhh não!!! Pagamos uma diária que custou os olhos da cara e não fizemos o principal: plantão perto dos elevadores.
Terça, 15/03 – dia do show: descemos pra tomar café de 8:30. Toda a produção estava no saguão e embarcando em vans já se dirigindo ao local do show. Comemos e depois ficamos numa mesa próxima aos elevadores. Estávamos com o presente de Duff, mas não tínhamos certeza se ele ainda estava no hotel. Ficamos por lá esperando algo emocionante quando Beta aparece com um prato de macaxeira e calabresa chamando um elevador. Esse prato era o café da manhã de Axl que ela estava levando para ele no quarto. Lembram do 24º andar? Axl estava lá. Quando ela desceu novamente, perguntei se Axl iria descer e ela disse que não, que ele ia comer agora e dormir, já que passaram a noite acordados na praia (lágrimas por ter dormido). Aproveitei e perguntei sobre Duff e ela disse que ele iria descer logo mais pra tomar café. Ótimo. De repente, se aproxima um rapaz e pergunta se estávamos esperando alguém do Guns e se juntou a nós. Papo vai, papo vem e Duff surge de um elevador. No desespero, voei na frente dele e digo: “Duff, we have a gift for you”. E ele, educadamente, respondeu: “can I have some coffee first?!” Ok, mais um tempo de espera. Quando finalmente esse café acaba, abordamos ele novamente. Entregamos a camisa pra ele e ele soltou um “oooooohhhhh noooooo!!”, ele super amou. Foi lindo, emocionante! Aquela mesma voz linda de “So Fine”. Na mesma hora perguntei: posso te dar um abraço? A resposta? “Claro!”.
Ainda tive fôlego pra falar: “Duff, keep it with love!” E recebi um “I will” diretamente nos olhos. Depois disso desabei de emoção e comecei a chorar. Subimos para tomar banho e depois fazer o check-out. Já era 12h e tínhamos que ir para a fila pra pegarmos a grade. Check-out feito, fomos pra casa pegar o ingresso. Já tinham 20 pessoas na nossa frente na fila, mas a grade estava assegurada. Passamos 6 horas sentadas, deitadas, em pé, ansiosas. Comprei uma bandeira do Brasil quase na hora dos portões se abrirem. Entramos às 19:30 e esperamos até 23:30, o início do espetáculo.
E olha a minha bandeira aí gente! Eu estava tão empolgada em “You Could Be Mine” que tava balançando a bandeira feito uma louca! Bumble apontou e pediu, joguei, mas caiu na cara do segurança que estava na frente do palco, hahaha, Bumblefoot até deu uma risadinha e pediu ao segurança. Pronto, felicidade, êxtase, sensações indescritíveis que só quem é fã de verdade sabem. Quando ia imaginar que presenciaria Duff tocando com Guns e cantando “Attitude”? Momento único e sublime. Espetacular o espetáculo de Guns N’ Roses, que continua sendo a banda mais perigosa (e amada) do planeta.
Obrigado Mateus, Rafael e Marcela por terem enviado as suas histórias.
Publicado por: Axl Rose – Fã Clube