Os músicos do Guns N’ Roses, que tocaram na terça-feira em Brasília, aproveitaram o tempo livre na capital para fazer turismo. Na segunda, eles fizeram uma visita ao Templo da Boa Vontade, um dos tradicionais pontos religiosos de Brasília. Axl Rose, porém, não foi visto fora do hotel.
De acordo com fãs que abordaram o grupo, os músicos foram bastante simpáticos e tiraram fotos e deram autógrafos aos fãs.
O Correio Braziliense publicou uma entrevista com o baixista Tommy Stinson, que integra a banda desde 1998.
Entrevista// Tommy Stinson
A primeira vez que veio ao Brasil com o Guns foi no Rock in Rio de 2001…
Isso mesmo. Aquela noite foi uma loucura. Há quem fale em 150 mil pessoas, outros dizem 250 mil. Só sei que foi o maior público que encarei até então. Foi quando pude conhecer essa energia do público brasileiro.
Antes de entrar no Guns, já curtia o som de Axl e cia?
Isso virou até uma piada entre nós. Eu era do The Replacements antes de entrar para o Guns. O Axl não dava muita bola para o nosso som e eu mesmo não era dos mais ligados na música dos caras (risos). Mas rolava um respeito mútuo, sem dúvida. De alguma forma, fez todo sentido quando nos encontramos. E tem sido uma viagem! Lá se vão 16, 17 anos, de uma jornada bem divertida.
Lembra de episódios inusitados por terras brasileiras?
(Risos). Vários! Posso te contar de uma apresentação na qual nosso palco tremeu, começou a se desfazer ou algo parecido. Achei que fosse um terremoto. Um outro momento, que eu não lembro mais se foi na mesma viagem, foi quando encaramos um “apagão” no Brasil. A cidade, acho que foi no Rio, ficou sem eletricidade. Ficamos presos no hotel por horas, no escuro. Uma m…. danada! Ainda bem que era noite de folga e não tínhamos show.
Podemos esperar a mesma voz do Axl de sempre?
Posso dizer que ele sempre se prepara para cada apresentação. Axl tem um instrumento poderoso, sua voz, e me parece sempre empenhado em fazer o melhor uso dele.
Como você reage aos fãs que insistem em pedir a formação original e torcem pelo retorno dos antigos membros?
(Longa pausa, antes de responder) Se o destino quisesse que eles estivessem juntos, assim teria acontecido. Mas, se esse dia chegar e eles acharem que devam se reunir para tocar, eu estarei lá para apoiá-los. Imagino que se eles decidirem se esbarrar no palco é porque os fará bem. Mas não me parece algo que deva ser imposto.
Retirado de: Diário de Pernambuco
Publicado por: Axl Rose – Fã Clube
1 comentário
Muito simpático e seguro sobre a formação atual.
Ele sabe realmente o peso que tem, ser um integrante do Guns N’ Roses!
Guns N’ Roses forever!!!!!