Regis Tadeu esculhamba “Atlas” e “Nothin”, as duas músicas novas do Guns N’ Roses

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Regis Tadeu detona nova turnê do Guns N' Roses; banda virou piada - e você é o palhaço

Duas músicas “novas” do Guns N’ Roses foram liberadas nos streamings na quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, e bastou isso para o assunto cair no colo do Regis Tadeu. Ele ouviu rápido, recebeu pedidos de opinião e já chegou com o tom que a galera conhece bem: sem paciência para marketing que vende novidade onde ele enxerga sobra de arquivo.

Em um vídeo publicado no canal oficial, Regis começa dizendo que de novo, as músicas não tem absolutamente nada. Ele enquadra as duas faixas como material engavetado da era “Chinese Democracy”, seguindo a mesma lógica de outros lançamentos que, na visão dele, reaparecem com rótulo de novidade. Ele também questiona a conversa de que as músicas teriam sido retrabalhadas agora. A presença de músicos ligados àquele período pesa no argumento e o leva a resumir o cenário assim: “No máximo, o Slash refez as guitarras e o Duff fez a mesma coisa com o baixo.”

Quando chega em ‘Atlas’, o comentário fica bem mais específico e bem mais ácido. A reação dele é de espanto: “Ouvi ‘Atlas’ e eu fiquei de queixo caído por ela ser tão ruim”. E ele explica o porquê, dizendo que a bateria é “truncada” e “excessivamente percussiva” na introdução, deixando a faixa “meio travada”, sem fluência. “Você termina de ouvir esse troço e você pensa ‘que diabos esses caras tentaram fazer’ ao soltar uma imitação patética sabe de quem? Do Pearl Jam! É isso mesmo, acredite se quiser!”. Isso inclui, conforme Regis, o jeito como Axl desenha a melodia vocal. “Basta você fazer um exercício de imaginação e colocar o Eddie cantando esse troço para você perceber isso”, disse. E nem o Slash passa ileso: o solo é descrito como “meio preguiçoso”: “com a repetição de licks que ele já usou em outras músicas do trabalho solo dele”.

Em “Nothin”, ele observa a entrada com piano elétrico e comenta que a combinação com o vocal dá a impressão de que Axl passou tempo ouvindo Steely Dan, mas sem tratar isso como elogio. Quando a banda entra de vez, ele afirma que Axl passa a imitar o desenho melódico associado ao Elton John, com mais drive na voz. Regis aponta então um ponto de salvação parcial da música: “o belo solo de guitarra do Slash”, com frases mais econômicas e bem tocadas. Só que ele próprio emenda a provocação de que o fã do Guns provavelmente vai estar mais envolvido com a emoção do lançamento do que com esse tipo de detalhe.

No conjunto, o vídeo dele pinta “Atlas” e “Nothing” como mais uma rodada de material da época do “Chinese Democracy” sendo levado aos streamings. Para quem curte acompanhar qualquer peça desse arquivo, é novidade de catálogo. Para Regis, é só mais um motivo para dizer que a banda está oferecendo um passado requentado com embalagem de presente.

Retirado de Whiplash

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