O ex-baterista do Guns N’ Roses, Matt Sorum, contou à Billboard que não tinha interesse em se juntar ao grupo quando realizaram a turnê “Not In This Lifetime”, cinco anos atrás.
“As pessoas perguntam: ‘Você não quer cair na estrada com esses caras? Por que não está na turnê?’, e eu, tipo, ‘Bem, tem outras coisas em minha vida. Eu tive um bebê. Estou fazendo projetos diferentes. Estou fazendo minhas próprias coisas.’ Isso é o que o universo planejou pra mim.”
O músico também não se arrepende de nenhuma das experiências que ele discute em seu livro “Double Talkin’ Jive: True Rock ‘n’ Roll Stories From the Drummer of Guns N” Roses, The Cult, and Velvet Revolver”. Antes de seu primeiro show com o grupo, tocando para 145 mil pessoas no Rock in Rio, ele comprou sete gramas de cocaína de um policial designado para protegê-lo. Mais tarde, na Argentina, ele fez amizade com o principal traficante de um cartel, fazendo com que os a polícia abordasse a banda e sua equipe. Ele se lembra de como seus companheiros de banda podiam ser igualmente excessivos, consumindo oceanos de álcool e que todos eles se uniam fumando um grande bloco de heroína juntos.
“Éramos jovens selvagens tocando rock’n’roll”, diz ele. “Eu sempre digo às pessoas: ‘Faça o que você vai fazer – isso é o que te torna quem você é’. Se eu não tivesse feito dessa forma, eu não estaria aqui com minha esposa e o bebê, sendo o cara que sou agora.”