Pode-se dizer que o Guns N’ Roses nasceu com o bumbum virado para a lua, já que logo em seu álbum de estreia, o icônico “Appetite For Destruction” de 1987, a banda explodiu no cenário do rock mundial.
Eles se apresentavam diante de plateias enormes e todo mundo era contagiado pelo single “Sweet Child O’ Mine” e a sua apaixonante introdução de guitarra. Quando se falava em Guns N’ Roses, era sempre a primeira canção que vinha à mente de qualquer pessoa. Ela atingiu o primeiro lugar nas paradas nos EUA, assim e o disco “Appetite For Destruction” chegou ao topo das paradas um ano após seu lançamento.
Em uma entrevista ao LouderSound, o baixista Duff McKagan falou sobre esse período glorioso da trajetória do Guns N’ Roses:
“Estávamos em turnê de apoio ao Aerosmith nos Estados Unidos durante o verão de 1988, quando Sweet Child O’Mine decolou. Chegou ao primeiro lugar nos Estados Unidos e então, praticamente um ano após o seu lançamento [especificamente, 6 de agosto], Appetite For Destruction estava no topo das paradas americanas. A coisa toda foi uma loucura. Podíamos estar abrindo para o Aerosmith, mas tínhamos 17.000 fãs todas as noites chegando cedo para nos ver e enlouquecendo. Nunca tínhamos visto nada parecido.”
Entretanto, todo esse sucesso na música não se reverteu em sucesso financeiro durante algum tempo. Veja o que Duff disse sobre isso:
“Você precisa entender, nós ainda ganhávamos US$ 125 por semana e vivíamos na mesma miséria. Não conseguíamos entender que esse disco estava vendendo milhões. Lembro-me de receber meu primeiro cheque de royalties de US$ 80.000 e não ter ideia do que fazer com tanto dinheiro!”
Duff falou sobre o impacto de “Appetite For Destruction” e como se orgulha de ter feito parte de tudo aquilo. Além disso, ele abordou o impacto de “The Joshua Tree” do U2, lançado no mesmo ano:
“Para mim, 1987 foi sobre o álbum The Joshua Tree, do U2, que foi incrível. Então, eu consigo entender como qualquer disco, até mesmo o nosso, pode ter um impacto tão grande na vida de alguém. Fazer parte desse fenômeno me deixa incrivelmente orgulhoso. Nunca menosprezo o que o Appetite… fez por tantas pessoas – especialmente por nós.”