Em uma nova entrevista para o “Metal XS” da Riff X, Duff McKagan falou sobre sua relação com Slash, seu companheiro de longa data no Guns N’ Roses e no Velvet Revolver. A transcrição é do Blabbermouth.
“Meu amigo é simplesmente o Slash, o guitarrista mais incrível do planeta. Nós temos um ótimo relacionamento. Passamos por… Imagine as coisas que vimos juntos e o que passamos. E temos meio que uma irmandade de sobreviventes também. Vislumbramos os poços mais escuros juntos e descemos até eles. Não apenas olhamos; fomos e exploramos”.
Prossegue Duff: “Ainda me maravilho todas as noites tocando com ele porque ele nunca toca uma música ou um solo da mesma forma toda noite, em qualquer noite, a qualquer momento. É sempre diferente, sempre algo que me faz ficar tipo, ‘Cara, de onde você tirou isso nas últimas 48 horas? Nós tocamos há apenas dois dias. Agora você está mandando um tema completamente diferente e todos são legais.’ Então eu realmente tenho muito respeito por ele”.
“E aprendi muito como guitarrista, apenas vendo ele tocar, observando ele escolhendo os acordes”, diz Duff. “Se você notar que eu estou olhando para a escala dele, ao assistir ao Guns N’ Roses ao vivo, ali eu estou aprendendo alguns acordes. Tipo, ‘Ah, isso é interessante. O que é isso?’ Até hoje faço isto, que vêm desde quanto tínhamos 19, 20 anos, tipo, ‘Ah, que acordes são esses?’ Algumas coisas simplesmente nunca mudam. Ele é um cara muito foda, não tenho palavras suficientes para falar sobre ele”.
Slash e Duff McKagan tocam juntos desde a década de 1980. Quando se conheceram, Duff esperava alguém completamente diferente: “Encontrei com ele e Steven Adler (baterista original do GNR) no restaurante Canter. Nunca tinha estado lá. O dono era amigo de infância de Slash. Aqueles caras cresceram na cena de L.A., e aquele mundo era desconhecido pra mim, eu vinha de Seattle e tocava no circuito punk rock de L.A., mas não conhecia ninguém em Hollywood, e ali estava eu. Entrei e fui falar com Slash, tinha conversado com ele pelo telefone, pensava que fosse um cara punk como eu, pois estávamos em 1984”.