Nas últimas décadas, em todo o mundo o número de pessoas que sofrem de ansiedade ou depressão cresceram de forma alarmante, atingindo números pandêmicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo — 5% da população — sofra de depressão. Quando o assunto é ansiedade, a estimativa é ainda mais preocupante: 350 milhões de pessoas — 6% da população.
Duff McKagan, assim como muitas outras pessoas, está em uma longa batalha contra ambos. Além de sofrer de síndrome do pânico desde a adolescência, já na meia-idade ele passou a sofrer também de depressão. Em entrevista para a revista People, ele comentou esse lado de sua vida.
“O pessoal sempre diz que o transtorno do pânico é um sintoma da depressão, mas eu [não tive] depressão até os 50 anos. Foi então que despenquei do penhasco, o que durou cerca de três semanas. Não foi [causado por] nada que estivesse acontecendo na minha vida — minha vida estava ótima.”
“É um desequilíbrio químico; não é minha culpa. Quando as pessoas pensam em depressão, é tipo, ‘Ah, sai dessa, cara!’ Eu não conseguia nem dirigir ou amarrar os sapatos! E isso aconteceu comigo algumas vezes. Desabei algumas vezes. Busquei e recebi ajuda, faço um acompanhamento semanal. Tive que contar com medicação para sair daquilo, e está tudo bem. Foi necessário.”
Para superar o alcoolismo, o vício em drogas, a síndrome do pânico e a depressão tem sido fundamental na vida de Duff é sua familia. Ele conheceu sua esposa, a modelo Susan Holmes, em 1996, três anos dois eles se casaram, tiveram duas filhas e estão juntos até hoje.
“Conhecer a Susan me fez solidificar que jamais voltarei [às drogas], porque eu não quero decepcionar essa mulher, pela qual tanto prezo. Não vou decepcioná-la. Não vou decepcionar [minhas filhas]. [O álcool] está ali na prateleira do outro lado do quarto, bem na minha frente, dizendo ‘Vamos lá, vamos lá…’ É todo dia ‘Vamos lá…’ E eu olho para ele e digo, ‘Hoje não — tenho muita coisa boa na minha vida, cara!”