Em 2020 o baterista Matt Sorum lançou sua autobiografia, “Double Talkin’ Jive: True Rock ‘N’ Roll Stories from the Drummer of Guns N’ Roses, The Cult and Velvet Revolver”. O livro trazia sua versão de histórias que o mundo já conhecia através de outras figuras envolvidas.
E foi o fim do Guns N’ Roses o que o músico escolheu como prioridade no sentido de esclarecer as coisas, como revelou em entrevista à revista Spin. A crise que ganhou contornos de novela no meio dos anos 1990 deixou uma série de mágoas pelo caminho.
Porém, Matt defende a ideia de que ninguém realmente teve maior responsabilidade no que aconteceu.
“Não é culpa de ninguém, na verdade. A banda era muito grande na época. Muitas pessoas dando palpite, muitas distrações, muito dinheiro, muitas drogas e álcool. Jovens não tomam decisões claras. Olho para trás e digo: ‘Se fosse eu agora, daria um telefonema e conversaria’, mas não parecia tão fácil naquela época.
Na vida é preciso ser capaz de explicar as coisas, ajudar a mediar um problema em vez de ser egoísta ou arrogante. Poderia ter sido diferente se houvesse mais comunicação. Uma vez que você está fora de uma situação como essa, você percebe. ‘Meu Deus, essa foi uma ótima banda, e eu gostaria que pudéssemos tê-la mantido’.”