Frank Ferrer esteve no The Eddie Trunk Podcast falando sobre sua carreira dentro do Guns N’ Roses.
“Comecei em 2008; era para eu ficar só por um tempo, mas acabei ocupando o posto, que era de Brain (Bryan Mantia), ele saiu na época por ter sido pai e desde então passou a mexer mais com produção. O Guns N’ Roses é exatamente o estilo de bateria que adoro tocar todo dia, então é perfeito”.
Depois Frank conta como foi chamado para o cargo: “Richard Fortus (guitarrista) e Tommy Stinson (baixista) citaram meu nome quando surgiu a discussão sobre a saída de Brain. Eu tocava com Richard desde 1992 (em uma banda chamada Love Spit Love) e quando Tommy fez seu disco solo e foi tocar em Nova Iorque eu toquei com ele, então os dois sabiam como era meu estilo e acharam que eu seria o nome perfeito. Eu fui até lá imaginando que seria um teste, mas na verdade eu já tinha as indicações de Tommy e Richard”.
Sobre sua primeira performance com o GNR, ele diz: “Acho que foi durante uma turnê pela Europa. Lembro que o Alice in Chains tocou antes da gente, e eu adoro a banda, sempre vou aos shows deles quando eles vêm para Nova Iorque. Eu toquei com o Guns em Nova Iorque, e foi surreal estar ali montando a bateria com uma cortina na nossa frente enquanto o Alice in Chains tocava minhas músicas favoritas. Então eu lembro que foi uma experiência única, quando dei por mim eu fiquei realmente empolgado”.
Daí Frank comenta que seu maior desafio foi mesclar as três eras da bateria do Guns N’ Roses (a era Steven Adler, a era Matt Sorum e a era Brain) em um único set, já que são três estilos diferentes e os shows são bem longos com material bastante variado. “Sim, é complicado, mas como já disse antes, eu realmente amo fazer isto, a melhor coisa que já fiz na minha vida”, e em seguida ainda fala sobre as participações especiais que Adler fez na turnê de reunião: “Estar ali vendo a energia da plateia quando Adler assumiu a baqueta foi algo muito especial. E Adler é um sujeito muito gente fina, então foi muito legal vê-lo ali. Eu não tive nenhum problema com isto, Steven é um cara muito doce, gosto realmente muito dele”.