Slash apareceu no programa Meltdown da última semana e falou um pouco sobre a fase em que Zakk Wylde criou e tocou – e quase entrou para – o Guns N’ Roses. O frontman do Black Label Society tinha acabado de tocar em Ozzmosis, disco de Ozzy Osbourne de 1995, quando foi convidado a visitar a banda em estúdio e tentarem criar algo juntos.
Para Slash, o motivo da união foi um desespero da parte do Guns e falta de alinhar os ideais. “Um pouco antes de eu sair da banda em 1996, o Guns N’ Roses estava ensaiando em Santa Monica, e o Zakk apareceu. Eu sempre fui amigo de Zakk, mas no contexto Guns, era algo estranho. A gente tocou juntos e aí… Não foi culpa do Zakk, mas só não estava funcionando. Saí um pouco depois disso”, relembrou Slash.
Para ele, chamar Wylde para tocar com o Guns foi “como um desses movimentos desesperados que fazemos quando algo precisa acontecer. Foi uma ideia louca que aconteceu. Acho que seria um pouco demais se Zakk e eu estivéssemos ali. Mas seria legal”, comentou.
Embora a parceria Wylde+GNR não tenha durado, todo o trabalho de criação não foi desperdiçado. As músicas que o guitarrista criou tornaram-se, mais tarde, os primeiros trabalhos de Black Label Society, como contou o músico à revista Revolver.
“Nós tocamos um monte de coisas, mas nada aconteceu com eles. Estavam todos lá, Slash, Axl [Rose], Duff [McKagan], Matt [Sorum] e Dizzy [Reed], e eu só cheguei e toquei. Nós fizemos várias demos e coisas no estúdio da casa do Duff. Nós temos vários riffs, mas nada foi para frente. Ficou em um limbo. Como nada estava acontecendo e eu tinha esses riffs guardados, eu pensei: ‘bom, o que eu vou fazer agora? Acho que vou cantar sobre eles sozinho”, disse Wylde.
E então, Zakk entrou em contato com Phill Ondich, baterista dos dois primeiros discos do Black Label Society, e os dois foram para a Flórida gravar o álbum. “Aqui estamos 20 anos depois com o BLS”, concluiu.